Pazuello passa mal e depoimento à CPI da Pandemia é suspenso até esta quinta-feira

 O depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello à CPI da Pandemia, no Senado, foi suspenso na tarde desta quarta-feira (19) após ele passar  mal no intervalo da reunião. Os trabalhos serão retomados às 9h30 desta quinta (20), por determinação do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Omar Aziz (PSD-AM).



De acordo com informações, Pazuello teve uma queda de pressão e foi atendido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico. “Quando cheguei à sala do cafezinho, ele (o ex-titular da Saúde) estava muito pálido. Ele teve uma síndrome vasovagal e a pressão caiu também. Deitamos ele no sofá para o sangue refluir para o cérebro. Ele ficou corado e estava bem. Isso é muito comum, acontece com quem está muito nervoso, emocionado”, disse o parlamentar ao canal CNN.


Segundo Alencar, ele já estava bem e poderia continuar o depoimento nesta quarta-feira, mas a decisão de Aziz se impôs.



depoimentos da CPI. Na lista, ainda há 23 senadores inscritos para fazerem perguntas a Pazuello.


Depoimento


Mais cedo, o ex-ministro negou que tenha assumido a pasta sob a condição de seguir ordens do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de recomendar o chamado “tratamento precoce” para a Covid-19, que inclui medicamentos sem comprovação científica como a hidroxicloroquina. “Em hipótese alguma. O presidente nunca me deu ordens diretas para nada”, garantiu.


Pazuello acrescentou que foi nomeado para “fazer as coisas andarem o mais rápido possível” e que a missão era “trocar a roda do carro com o carro andando”. Sobre sua experiência para assumir o ministério, ele lembrou as funções que exerceu ao longo da carreira, entre elas, o comando de hospitais de campanha, como na Operação Acolhida, na fronteira com a Venezuela. "Sobre gestão e liderança, acho que nem preciso responder. É como responder se a chuva molha. Todo militar tem isso", disse.


O ex-ministro minimizou manifestações do governo federal contrárias à adoção de medidas não farmacológicas, como isolamento social, e disse que, como titular da Saúde, sempre defendeu medidas protetivas.


“Sempre me posicionei da mesma forma: favoravelmente a medidas preventivas, incluindo o distanciamento social necessário em cada situação”, destacou. Pazuello acrescentou que, durante a sua gestão, sempre ressaltou a importância de medidas como o uso de máscaras e a lavagem das mãos.


Fonte: Hoje em Dia

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem